X-Men: Segundo Advento – Box e Review!

Fala galera! Confiram mais um review feito pelo Henrique Bracarense para outra saga dos X-Men: Segundo Advento!.
No final do post, fotos do box que fiz para a coleção.

Review


Originalmente publicado de março a julho de 2010 em dois one-shots intitulados X-Men: Second Coming, capítulos inicial e final da saga, e continuando de forma seriada nas revistas Uncanny X-Men, New Mutants, X-Men: Legacy e X-Force, mais tie-ins na mensal X-Factor, na mini Hellbound e no one-shot Blind Science (no Brasil, de maneira contínua nas revistas X-Men #114-116 e X-Men Extra #114-115, da Panini), o crossover Second Coming marca a conclusão da Trilogia da Messias, storyline derivada da quase extinção da espécie em Dinastia M e do nascimento da primeira mutante em Complexo de Messias. O cross Guerra Messiânica entre os títulos X-Force e Cable, o segundo capítulo desta história, explorou mais a situação da personagem Hope Summers (Esperança, no Brasil), enviada para o futuro com Cable.

E é justamente no retorno dos dois para o presente, após uma perseguição de Bishop por diversos momentos da linha temporal, que se inicia o evento, derivado fortemente das duas mensais supracitadas. O momento não poderia ser pior. Os X-Men, após o confronto com o então diretor de segurança nacional Norman Osborn, durante Reinado Sombrio, encontram-se exilados no antigo Asteróide M, retirado do leito do oceano e rebatizado como Utopia. Nas sombras, o sentinela do futuro Bastion manobra sua cabala composta pelos maiores vilões da franquia (Stephen Lang, Bolivar Trask, William Stryker, Graydon Creed e Cameron Hodge) com o único propósito de eliminar os mutantes remanescentes. Ao detectar a chegada de Cable e Esperança, simultanemante a Scott Summers, o Ciclope, líder da espécie, ordena sua morte.

Se “Complexo de Messias” se abriu com a arte de Marc Silvestri, evocando o excelente período do final dos anos 80/início dos anos 90, este se dá com a arte de David Finch, que lembra fortemente muito do estilo empregado na controversa década de 1990. Entretanto, este casa perfeitamente com a ação initerrupta do capítulo inicial, que delineia a trama ao mesmo tempo que expõe definitivamente o esquadrão secreto da X-Force aos demais X-Men. O ponto principal deste primeiro capítulo é a contraposição de Ciclope e Bastion, como líderes dispostos a tudo para atingir seus objetivos. Aliás, o evento poderia ser descrito como uma longa partida de xadrez entre estes dois generais, tendo como peças as diversas equipes que ambos dividiram para se enfrentar mutuamente. Sendo assim, a liderança se constitui como um dos elementos a serem explorados aqui, já que Summers encontrou seu próprio caminho e unificou seu povo, algo que nem Magneto nem Xavier conseguiram. Outro tema importante, além do preconceito que é a linha básica da história, é o conceito de família, apresentado até mesmo com uma alegoria religiosa à Santíssima Trindade. Cable, Scott e Esperança formam a família principal que abarca todos os outros mutantes e apresenta sua única esperança de salvação.

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A dupla Kyle & Yost é a responsável por conduzir a saga, tendo o apoio de Matt Fraction. Mike Carey e Zeb Wells completam a equipe principal de roteiristas. Mesmo fraturada em diversos títulos, não há em um momento sequer a diminuição do ritmo ou da tensão, já que este é provavelmente o maior crossover mutante em termos de ameaças e riscos. Repleta de momentos de pura ação, como a batalha fora do motel, o confronto com A Direita ou a morte de Donald Pierce, são os momentos de pura emoção que se destacam, como as mortes heróicas de Cable e Noturno (as cenas subsequentes, com Esperança lamentando Nathan e o funeral de Kurt, com Wolverine desembainhando suas garras, são talvez alguns dos momentos mais impactantes dos últimos anos), atingindo profundamente os fãs. A obrigatória viagem para o futuro é outro ponto alto. A batalha final, após o confinamento dos mutantes em São Francisco, é brutal e eletrizante, tendo como clímax a manifestação da messias pela primeira vez. Aliás, o mistério em torno de seus poderes e do surgimento de novos mutantes ao redor do globo (“provando” que Ciclope estava certo) é o gancho para a nova fase dos personagens, sendo fortemente explorado em 2012.

Dos tie-in paralelos, X-Factor é uma leitura bastante interessante com David desenvolvendo principalmente seus personagens e Bolivar Trask. Hellbound não acrescenta nada, mas pleo menos fecha o plot da Magia no inferno. Blind Science também é irrelevante, sendo resumido posteriormente na própria história. Entretanto, leitores mais completistas seguramente gostariam de ler o material, e aí vai a crítica a Panini por não publicá-lo.

Quanto à arte, seguramente temos uma equipe mais consistente que em “Complexo de Messias’. Mesmo que não haja nenhum gênio dos desenhos, são profissionais competentes que fazem um excelente trabalho. O ponto fraco é Greg Land e suas eternas photoshopadas estáticas. Sendo assim, “Segundo Advento” se configura como leitura de alto nível e obrigatória para os fãs da franquia, merecendo figurar em qualquer coleção.

E, como prometido, fotos do box:

Visão geral do box (Clique para ampliar)

Visão frontal do box (Clique para ampliar)

Visão traseira do box (Clique para ampliar)

Caso tenha interesse no box, entre em contato pelo e-mail comicbox.sac@gmail.com!

Em breve tentarei postar mais algumas coisas. Até lá!

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One Response to “X-Men: Segundo Advento – Box e Review!”

  1. Lucas Rafael disse:

    Boa noite. Possuem os boxes de Segundo Advento e Aniquilação para baixar ou comercializar?

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